quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quem somos?


O que há além de um nome? Será só um nome ou o que realmente somos?

O que há além de nós somos aquelas pessoas alegres, risonhas e descansadas ou somos aquele alguém deprimido sempre preso ao quarto?

O que realmente somos? Somos o que mostramos para o mundo ou somos aqueles que guardamos por dentro e nem sempre temos coragem de mostrar, talvez sejamos um pouco dos dois, talvez não.

Tudo que devemos é descobrir quem realmente somos, mas será que isso há uma definição ou só realmente somos? Não existe a maneira correta de se dizer, pois nem mesmo sabemos quem somos, já que tudo que pensamos mostramos completamente ao contrário.

Hoje eu acordei com uma bruta felicidade e com uma vontade maior de escrever e porque não escrever sobre o que sou, o que sinto e o que vejo, já que isso me faz um grande sentido comecei a escrever.

Podemos dar grandes exemplos, mas eu sei que não sou nada, nunca serei nada, não posso nem querer nada, mas fora isso tenho em mim todos os sonhos do mundo, tenho uma vontade absurda de viver, uma vida repleta de amor e paz e mesmo que tudo isso sejam só sonhos eu sei que no fundo eu desejo tudo e tudo além do meu alcance e mesmo que eu não consiga realizar eu continuarei a sonhar porque eu sou sim uma realista sonhadora (rs).

Me inspiro nos grandes, aqueles que me trazem a alegria de ser uma leitora de grandes poetas e o que seria de mim se não fossem as dúvida? O que seria de mim se não fosse Álvaro de Campos, Tasso da Silveira, Fernando Pessoa, Vinicius de Moraes, Augusto dos Anjos e entre outros aqueles que me deram a alegria de ser quem sou hoje? Quem seria hoje? Eu não sei, ao menos quem sou ou posso ser.

Hoje estou lúcida como se tudo em mim estivesse para ter um fim, e ao abrir os olhos todas às manhãs sinto que nada se passa de um grande e eterno sonho, como uma coisa que é real por dentro. E pra dizer a verdade vivemos um sonho, pois no fim voltaremos a dormir num sono profundo e eterno que nunca terá fim.

E por fim quem será eu? Serei tudo o que penso, mas se penso tanta coisa, serei uma mistura de seres que não cabem a mim, serei uma menina, uma mulher, uma moleca, uma sonhadora, uma apaixonada, uma realista, uma entre muitas, uma que admite que não sabe quem és, pois é tanta coisa ao mesmo tempo que se perde aos seus mil pensamentos e por fim volta a dormir para poder sonhar, como se nada de ruim houvesse jamais acontecido.

Não serei eu um gênio, ao menos muito inteligente, serei aquela pessoa que sabe o que quer, mas ao mesmo tempo se perde em pensamentos estranhos e fica sempre perplexa de boca aberta por absorver tudo que se é ensinado, por ser aquela que sempre é mudada com o passar do tempo e que por fim se esconde atrás de um nome tão comum.

Quem somos nós?

Passe anos, décadas e séculos não saberemos ao menos quem somos nós de verdade, somos a lembrança daqueles que se foram, somos a esperança de um novo dia, somos o sol, somos estrelas, somos buchas que absorvem tudo do mundo, somos grãos de areia... Mas no fundo somos aqueles que achamos que somos mesmo não sendo nada.

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