Ilusionista,
aquele menino que vive de sonhos, imperfeito,
vive no mundo dos defeitos, desacertos, repletos de medos, mas nem sempre
tristonho.
Ilusionista,
o que fizestes com aquela menina, de cabelos
tão negros quanto a noite, com aquele sorriso tão frio quanto as dores, com os
olhares perdidos, sonhos desconhecido, cansada dos desamores.
Ilusionista,
porque cismas em sempre a visitar a mente? Por
que decidistes tu invadir os sonhos daquela menina decente? Por que as mostrou
suas asas?
Ilusionista,
ela já enfrentou batalhas, ela já perdeu
armadas, já tinha esquecido o que era compor, o que era sonhar...
Ilusionista,
menino guardião dos sorrisos perfeitos, dos
olhos indiscretos e leigos, dos sonhos doces, menino da inspiração, menino
modelo, menino dono dos rabiscos jogados aos cantos, menino criado por ilusões
daquela menina que esqueceu do tempo, e se apagou com as cicatrizes, com as
dores e pesadelos, mas que ao ver-te brilhar lembrou, e retornou ao seu mundo
secreto de papel e caneta, manias e besteiras. Ela simplesmente ao ver o brilho
roubado das estrelas voltou a se inspirar.
Escrito por Cássia Kuzdak (Cacau)
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