sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Inspiracion



De longe via-se aquele lindo pássaro a voar, de terras diferentes, forasteiro ele vivia a sobrevoar, cansado de quieto estar, voava, voava para encantar. De onde vens estrangeiro? Pra onde vais? Quero conhecer-te cada dia mais, seus olhos encantaram-me ao sobrevoar minha vida, voo rasante, alma errante, passos apressados que vão adiante.
De longe vim, para longe irei, meus sonhos são tão pequenos ao comparar-me com teus passos gigantes. O que fizestes comigo estrangeiro amante? Teus olhos me veem as noites e se vai aos sonhos distantes. Eu que menina ainda sou, prendo-me a um passado distante, mas de outonos tão frios, e ao recolher-me deste mar, recolher passado, recolher os pedaços, me reinventar. Me descubro num devaneio, que vem de longe, mas não que são veraneios, são somente os olhos daquele pequeno forasteiro que vem pela manhã me adoçar. E assim sigo, viro, reviro, me faço pedaços e logo em seguidas me reconstruo e vivo mais uma vez a sonhar com aqueles olhos verdes que vivem a me rondar. Fique, fique pássaro bonito não vá, mas se for deixe seus olhos, sorrisos e beijos para que eu possa lembrar, que um dia pude ver o mais lindo brilho de um anjo perdido que veio para me encantar.

Escrito Por Cássia Kuzdak (Cacau)

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