sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Las Alas que no Puedo Olvidar



Meia noite e eu só penso em como me desligar daqueles olhos, eu não sei se agradeço ou se enlouqueço, parece loucura sempre voltar a lembrar. A noite está congelante, mas não faz frio aqui, me aqueço com o resto desta minha doentia inspiração, que teima em o perseguir, o que fazer? Como conseguir me desfazer das asas que esquecestes aqui?
Eu nunca fui de meias palavras, sempre falei e fiz tudo o que quis, engraçado é não saber o que dizer no momento, é como sempre estar por um triz. Isso não é paixão, eu sei, é pior  é vendaval, é tormento, eu não quero escrever sobre você, é estranho, é doentio, psicótico, mas minha mente cisma em gritar,pedir, clamar, sempre dizendo que eu não vou parar, que não dá pra parar, que eu não posso parar, que não conseguirei esquecer, aqueles olhos seguidos de um lindo sorriso, é não é besteira, estou conectada a você.
Desculpa, des-culpa, minha culpa não parar de lembrar, talvez eu só precise disso no momento, deixar suas asas bater, seus olhos pairar na minha mente, me descongelar, esquecer, ou sonhar. Logo você, meio anjo meio gente, meio bobo, meio inocente, meio Víctor, meio Víctor, um inteiro Víctor fulgente.

Escrito por Cássia Kuzdak (Cacau) Para um novo porém grande amigo, para o meu querido Víctor Blanco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário