Meia noite e eu só penso em como me desligar
daqueles olhos, eu não sei se agradeço ou se enlouqueço, parece loucura sempre
voltar a lembrar. A noite está congelante, mas não faz frio aqui, me aqueço com
o resto desta minha doentia inspiração, que teima em o perseguir, o que fazer?
Como conseguir me desfazer das asas que esquecestes aqui?
Eu nunca fui de meias palavras, sempre falei e
fiz tudo o que quis, engraçado é não saber o que dizer no momento, é como
sempre estar por um triz. Isso não é paixão, eu sei, é pior é vendaval, é tormento, eu não quero escrever
sobre você, é estranho, é doentio, psicótico, mas minha mente cisma em
gritar,pedir, clamar, sempre dizendo que eu não vou parar, que não dá pra
parar, que eu não posso parar, que não conseguirei esquecer, aqueles olhos
seguidos de um lindo sorriso, é não é besteira, estou conectada a você.
Desculpa, des-culpa, minha culpa não parar de
lembrar, talvez eu só precise disso no momento, deixar suas asas bater, seus
olhos pairar na minha mente, me descongelar, esquecer, ou sonhar. Logo você,
meio anjo meio gente, meio bobo, meio inocente, meio Víctor, meio Víctor, um
inteiro Víctor fulgente.
Escrito por Cássia Kuzdak (Cacau) Para um novo porém grande amigo, para o meu querido Víctor Blanco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário