quinta-feira, 9 de junho de 2011

Saudade a dor da alma.


Essa dor que me penetra a pele e passa pelas veias ardendo como veneno, veneno impiedoso que não me deixa viver... Essa dor é a pior já sentida num corpo mortal que já não sabe se é capaz de vencer.
Essa dor é um tormento, agoniza e tortura aquele que a sente e é capaz de se permitir viver, essa dor é tão profunda vai dos dedos ao ultimo fio de cabelo e arrepia a nuca. Essa dor é capaz de mudar vidas, é capaz de fazer qualquer um sofrer.
Essa dor é a noite gelada que uma brisa pode te fazer desistir de viver, essa dor é a nossa saudade que é pior que o esquecimento e a escuridão. A saudade nos faz derramar prantos e viver nessa eterna solidão, o peito dói e qualquer outro membro só de pensar nessa incrivel saudade que bate ao lembrar de você.
Essa impiedosa e rancorosa dor nos faz viver, mas nos permite morrer a cada dia que passa e que o sol das manhãs iluminam junto ao medo do sonhar, o sonhar que é cada dia mais intenso e faz a cada dia a saudade desabrochar.
Ah! Que saudade daquele tempo onde a inocência era só inocência e o amor era só o destino, aquele tempo onde brincavamos e depois atordoados voltavamos a sonhar. Ah! que saudade daquele menino que um dia seus olhos vieram me acordar, e eu acordei de um pesadelo terrivel que neste mostrava que a distância e o esquecimento viria nos atormentar...
Ah que vontade daquelas tardes em que o pôr do sol vinha nos acompanhar, mas agora o mar turbulento nos trouxe o tormento do esquecimento e a saudade a chorar. Como eu poderia voltar nossas idas aquele lugar, onde o banquinho da praça era nossa graça e o nosso lugar. Mas agora tudo teve fim e um dia meu bem irei me acostumar, com a saudade em meus olhos e peito penetrando por dentro e o voltar a sonhar.
Essa dor que me invade a cada dia é só a saudade mas irei parar, minhas lágrimas no rosta já não param de rolar, e eu aqui escondida no banco da pracinha voltei a lembrar, que um sonho nunca vira realidade a partir do momento em que deixamos de sonhar.

Dedeico esse textos à aqueles que em mim fazem falta, aqueles que estão longe tão longe que não posso abraça-los e por fim mais uma vez dizer Eu amo vocês!

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