sexta-feira, 27 de maio de 2011

Deixo ela ir, mas ela volta eu sei que volta.


Papel e caneta na mão, mas onde estará a minha criatividade? ela simplesmente desapareceu, simplesmente evaporou junto a todo meu senso...

Seguindo meu caminho como sempre ando dando tropeços e caíndo ao longo dele mas será que estou completamente errada sempre? Será se isso é mesmo o que chamam de aprendizado? Ou toda minha vida é um grande besteira?

As vezes me perco na minha existência e passo horas pensando na morte, porque está é uma coisa tão banal? Como diz um grande amigo, vivemos todos os dias e horas para tudo acabar em dois minutos, e ai sim me pergunto o por que de uma vida inteira pra lutar já que você no fim acabará da mesma forma que todos? E ai me vem a resposta logo em seguida, isso não passa de uma grande besteira afinal você não está lutando para por fim abandonar, você está lutando porque é preciso ser mais que uma caixa de ossos a chacoalhar pelas ruas... a morte se pertence deixamos ela lá quieta.

As vezes me perco na infinitude dos seus olhos, me esqueço de tudo que antes vivi, me esqueço o quão ruim foi aquele tempo de dor e solidão, isto não me pertence mais, isto não vale mais a pena lembrar, isto é passado e o passado está no lugar em que ele deve estar.

E quando eu olho pra você a minha alma reflete, eu não vejo mais silêncio nem lágrimas, eu não vejo mais dor ou solidão... eu vejo paz, eu vejo o amor, eu vejo o sol que mesmo que não apareça todos os dias está ali pra quando eu menos esperar para me aquecer.

Eu agora sim deixo minhas mágoas e feridas de lado, eu consigo sorrir e chorar, eu consigo dizer "Eu amo!". Eu deixo as folhas caírem, eu deixo o frio chegar e logo após as flores nascerem para me alegrar, eu me permito que o sol me aqueça, eu permito que os teus braços me envolvam e me cubra de calor e amor.

Já escrevi tanto sobre a dor, já gastei noites e lágrimas, já procurei em todas as esquinas alguém que me amasse, mas quando eu deixei de procurar lá estava você com um sorriso enorme dizendo: - Bem vinda querida!

E não me cabe dizer de dor, não me cabe lembrar das lágrimas, agonias e uma eterna tristeza que eu pensei que jamais me abandonaria e se foi...
E agora estou eu aqui com papel e caneta na mão, vendo minha criatividade ir mas eu deixo eu sei que ela vai voltar assim como mesmo não o tendo todos os dias lhe vejo sorrir e voltar sempre para me amar.
Obrigada querido!

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